Cair na estupidificação permanente é uma forma de estar na vida. E uma opção válida como outra qualquer. Não há que criticar. Apenas temos de respeitar quem opta pela via da estupidez. Cada um tem o direito de seguir livremente o seu caminho. E se isso implicar doses massivas de comportamentos ignóbeis e atitudes de uma parvoíce crónica, quem somos nós para contrariar?
O fundamental é que não nos chateiem. A mais nobre de todas as obras que um homem pode realizar. Na minha opinião, a realização de vida de uma pessoa é proporcional ao inverso da quantidade e qualidade de comportamentos inoportunos que infligiu nos outros que não o chatearam a si. Simplificando esta linguagem quase que matemática. Podemos dizer que quanto menos chatearmos os cornos a quem nunca nos chateou a nós, melhor estamos a cumprir a nossa missão neste mundo.
Não confundam isto com ignorar ou deixar de levar a alguém a sério. Tenho a certeza que já chatearam muitas vezes muitas pessoas. Eu também. Como tal, somos doutorados em chatice e inconveniência. E temos mais que obrigação em diferenciar este tipo de comportamentos de uma abordagem verdadeiramente humana.
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