A ideia de passar a Pascoa nas Filipinas pareceu-me muito boa ao início. Sempre gostei daquela zona e como não lá ia à que tempos sempre era bom para matar saudades. Deslumbrantes paisagens e um povo amistoso são o garante de uma experiencia única. Apesar de tudo isso rapidamente me apercebi ter-se tratado de um erro crasso.


Apesar das reservas que tinha em relação à ida concordei em ir. Era fundamental a minha presença. Era o único que já lá tinha estado e ainda por cima conhecia bem o terreno. As minhas reservas não se prendiam com a ida mas sim pela época que tínhamos escolhido. Seja como for, não podia dizer que não.

Aterramos na capital filipina por volta das onze da noite, hora local. O aeroporto de Ninoy Aquino é uma estrutura moderna e organizada. Mas assim que chegamos às ruas de Manila é um caos completo. Eles entendem-se mas é uma confusão dos diabos. É gente e mais gente por todo o lado. Uma mistura de Nova York com Bombaim e sempre à hora de ponta. Tudo isto com o cansaço da longa viagem. Como podem adivinhar que o meu estado de espírito não era dos melhores.

Estava desejoso de chegar ao quarto de hotel e finalmente aterrar. Mas desta vez no vale dos lençóis e não numa das maiores metrópoles do Sudoeste Asiático.

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