A noite passada tive um sonho do caralho. (Nota: Não sei se repararam mas utilizei a palavra “caralho” não como um substantivo identificando o órgão sexual masculino mas sim como um adjectivo a que se atribui regularmente a característica de algo fora da mediania. Não é novidade esta utilização ao nível da prosa e desconheço o criador de tal feito. Em tom de mera adivinhação, palpita-me que a origem de tal alteração gramatical se deve à anómala dimensão, para mais ou para menos, do seu pénis.

Digo do seu não me referindo ao leitor em questão, refiro-me sim ao primeiro individuo que criou a dita expressão. Até porque desconheço se o estimado leitor deste pasquim é servido ou não de tal ferramenta. Pode até tratar-se de uma senhora e seria profundamente indelicada tal insinuação. Não é de bom-tom apelidar uma donzela de shemale ou de aberrante tráveca

Muito menos saberei a sua dimensão. O único pénis que conheço é o meu desconhecendo no entanto o seu comprimento em centímetros. Ou em polegadas caso estejam mais acostumados ao sistema imperial de medidas britânico.

Não vou também enveredar pelo tipo de humor fácil que nesta situação é comummente utilizado. Aquela vulgaridade que diria não utilizar nenhuma das anteriores medidas mas sim, em seu lugar, as designações "metro" e "jarda". Como quem insinua que o seu pénis é bastante grande e acima de tudo maior do que o meu. Considero essa discussão e esses tipos de atoardas profundamente degradantes.

Até é possível que hajam pénis maiores que o meu, não o nego. Visionei uma vez uma filmagem em que um individuo praticava o acto sexual de forma selvática sobre uma jovem búlgara. Não me recordo do nome do actor nem do realizador da película mas recordo-me do seu pénis. Parecia um aríete. Quer pela sua dimensão desmesurada quer pelo impacto violento com que atingiu as nádegas da pobre senhora que apesar dos seus gritos estridentes parecia bastante satisfeita com tal abordagem. Seja como for, fica aqui a ressalva e o desejo sincero de que a seriedade seja o factor dominante deste espaço.).

Estava eu a falar do meu sonho…

Já não me lembro dele…

Mas que caralho…

(Nota: Não sei se já repar…

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