Acredito convictamente que todos os nomes masculinos começados pela letra “A” são nomes de homem. Armindo, Adolfo, Antunes, Atilio, Agostinho. Mas homens à séria entenda-se. Não daqueles como o Ney Matogrosso que afirmam serem homens com “H” e depois andam em palco vestidos de Sevilhanas a cantar com a voz esganiçada. Adalberto, Aurélio, Augusto, Aníbal, Atila. Nem daqueles nomes enconados tipo: Martim, Ruben, Cláudio, Ivo, Serafim, Diniz ou Fábio. Nada disso. Estou a falar de nomes másculos. Asdrúbal, Alberto, Abel, Arménio, Álvaro. Que apontem para largadas de touros e churrascadas de porco preto. Artur, Afonso, Anselmo, Abílio, Arnaldo. Nomes que associemos a dirigentes desportivos e autarcas corruptos. Arlindo, António, Anastácio, Adérito, Avelino. A mecânicos e militares de carreira. Anacleto, Amadeu, Albano, Alcides, Aleixo. A estucadores, canalizadores e todas as outras actividades que envolvam andar imundo um dia inteiro. Alfredo, Alípio, Amândio, Amílcar, Américo.

Dou graças a Deus por um dos meus apelidos ser Almeida. Tenho dito.

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